15 de novembro de 2014

Não há poesia possível
Fecham-se meus olhos
Na última dança
Durmo e acordo
A me procurar
Me encontro no fim
Ao invés de me achar
Não há rumo possível
Entro em porta aberta
Ao invés de fechar
Volto e retorno
Sempre que posso
Não saio do lugar
Me sinto mais bela
Meus lábios sorriem
Se fecho a janela
Não há o que entrar
O mundo é só guerra
A caixa lacrada
Que encontro no fim
Me esconde de mim
Pra ninguém mais achar

Nenhum comentário:

Postar um comentário