abril/11
Enquanto cuido do pequeno, sinto, como vindas de um passado próximo, as marcas desse cuidado numa memória inconsciente.
Reconheço minhas mãos como sabedoras, essas sim conscientes e convictas, daquela função e que essa me foi recorrente algo como uma rotina, tal qual fazendo-se liberta de qualquer julgamento seja de enfado ou alegria. Somente é. Permanente. No avançar da corrente sanguínea. Supondo-se alma possuidora de rio nesse colorido.
Me indago se tal inclinação - sim, a sensação primária dessa experiência mostra-se-me como inclinação algo positiva - seria orgânica, instintiva, passional... espiritual.
Pergunto-me ainda, em busca de elucidação, se esse sopro de saberes práticos me está sendo oferecido agora, num formato de retorno, por uma época logo ali atrás nessa linha circular do tempo ou tão mais atrás lá n'outro plano que já não se sabe o tamanho e nem se é quadrado o formato.
Quando seguro pelas mãozinhas o pequeno - ainda pequeno e já tão grande - sabendo-se assim de pé, olha o mundo por diversa perspectiva e em meio a tanta novidade já reconhece que é divertido dobrar o joelho caindo de bumbum e gargalhadas.
Numa confusão de emoções, vindas em ondas ritmadas porém represadas na barragem do peito aberto do meu coração, sigo redescobrindo algo que, se ainda não vivi, vivo agora novamente.
Feliz! Depois da minha, Vc é a mãe mais bonita domundo! rsss
ResponderExcluirBjus e saudades!
Lindo lita minha amiga querida.... a sensacao do ser-mae eh tudo isso e muito mais. beijo saudoso, se aproxima o aniversario do pequeno neh.....
ResponderExcluirMichelle(vidiga)