16 de outubro de 2011

Abóbora


Num mundo de não-saberes e curiosidades, mãozinhas de suado procurar, fios de cabelo molhadinhos na testa, olhos pidões, boquinha treinadora de falares, bochechas tentadoras... Esse é o Samuel, e daí quando deito pertinho essa sou eu. Eu, mergulhada na inocência de filho novinho e amor.

Num universo infinito de infinitas tentativas, pezinhos cambaleantes, pernocas ligeiras e dobrinhas... Esse é o Samuel, e daí quando caminhamos juntos é eterno. E se caímos, nos levantamos, até que se caia novamente e o melhor de tudo é a gargalhada solta desse universo inverso que só existe por causa do amor.

Numa existência de experimentações e palavras onde se acrescenta o colorido além do leite e seus dentinhos, que passa do branco pro preto e seus feijões, esse é o Samuel. Samuel, boca de espinafre e sorriso de criança, cara suja e expressiva para cada gosto diferente. E essa sou eu, achando graça hoje dessa bagunça toda e amanhã já não rindo de tanta graça. Ai ai, haja abóbora para tanto amor.





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