30 de julho de 2009

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É esse embolo na garganta, que começa no estômago subindo pelo peito, apertando, amarrando, deslizando pra cima, sufocando, que sai pela boca, quando não pelos olhos, quando não pelos poros. É ele que não me deixa dormir, me adrenaliza, me lacrimeja, me afoga na dúvida. É esse embolo embolado, enlatado, liquidificadorizado, adormecido e acordado que me escorrega no espasmo de não saber o que é certo ou errado.

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