20 de setembro de 2008

Poesia suja!

Numa fome canibal de sabor duvidável, numa tentativa de preenchimento do buraco/febre, cheiro, doença da pior espécie, carência, descontrole, dependência esquizofrênica/te arrancam o pão antes que fosse digerido e então vomitado/sim porque seria vomitado/te arrancam no mais prazeroso e doído deleite do paladar antes que te escorresse esôfago abaixo, antes que te matasse a fome, antes que te provocasse espasmos, antes que ruminasses. Maldita sorte! Que te resta? Poesia suja!

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