18 de setembro de 2008

O meu ensaio sobre

Fiz uma viagem a um plano inferior. O grande peso de lá era a falta. Faltava um único sentido em unanimidade, a visão ( E tudo então faltou!).
O plano dos que não vêem. (Assim o era!)
Me detive ali na simples observação e estupefata cheguei a imaginar outro plano ainda mais inferior, onde subtrai-se mais um sentido. (Quem ainda insiste em afirmar que não somos selvagens?) imaginei outros mais inferiores onde subtraem-se todos os sentidos. (Quem insiste?)
Em meio aos famintos (por verem-se e que, por isso, devoravam-se a si mesmos e a mim então) pude enxergar um único foco de luz. Uma luz que perdoa. Só porque é o certo a se fazer. O orgasmo da visão então merecido. (Abra bem os seus olhos, pois aqui é rei quem tudo vê). A luz estava nela que pintou seus cabelos de loiro, quase branco, porque as ruivas não sabem nada sobre esse assunto de carne e só, sobre esse assunto de se perdoar e só por isso e tal.
Era possível! Fiquei feliz, mesmo estando alí. A imaginação levou-me agora às alturas, mostrou- me planos onde sentidos sobram. São mais de dez... ou dez e só, cabalisticamente imaginando. Lá, no plano dos que vêem, e voam, a desmaterialização é comum. (Orgasmo da desmatéria)
Lá não confunde-se o sentido do amor.
Lá os comerciais de margarina são reais e poluição nos mares ninguém sabe o que é.
Lá sonha-se com água (Sonhar com AGUA - Limpeza, purificação, corpo e espírito sendo descarregados. Água corrente: todo o mal está sendo levado para longe)
Lá sonha-se, aposta-se até o fim e não desiste-se.

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