29 de maio de 2016

Mulher, sua valente!
Quanta coragem vir assim
A esse mundo
Nesse estado de fêmea
Quanta audácia, Mulher!
Lançar-se aos lobos
Carregada dos hormônios
Em suas carnes.
A mercê da fome
Que cobiça o poder.
Quanta ousadia vir assim
A um mundo animal
Onde respeito
É lição não aprendida.
Onde o instinto 
Fala mais alto que o amor.
Que horror!
Que coragem, Mulher!
Aceitar a missão
De dar a luz a seus algozes.
Que audácia, Mulher!
Suportar a dor do parto
É quase uma afronta
Entre alguns fracos.
Que tenacidade, Mulher!
Passar assim por cima do medo
E não parar.
Que perspicácia é essa...
Vir aqui pra ensinar!
Que coragem, Mulher!
Carregar essa missão
De ser tão contraditória
Carregando o sim e o não.
Que ousadia essa mistura
De força e fragilidade
Que carrega na mão!
Mulher, que ciclo é esse 
De ser, hoje, tão normal
E, amanhã, tão abissal?
Mulher, ouça bem,
Qualquer domínio
Que vier lhe pesar
Tem a ver com a inferioridade
De quem quer lhe sobrepor.
De quem tem medo de perder
De quem quer competir
De quem só quer ganhar.




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