Pendura essa conta, garçom
Transverto-me sempre
Hoje não é diferente
O sonâmbulo não vê a rota
Chega sem avisar
Já não posso esperar
A ilusão de uma vida inteira
Perde-se em um sopro
Qual será o próximo morto?
Liquidifica em poesia
Sua dor, seu horror
Seu infindo desamor
Rasas palavras mortas
Melancólicas profanam a si
Inquietas profetizam o fim
São tantos sorrisos
E a cabeça tonta
Garçom, pendura essa conta
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