1 de setembro de 2009

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Quando dera por si, o dia já havia amanhecido na janela e já não pudera mais nada fazer por si mesma e por aquela sua vontade. Fora ao quintal como quem retornara aos quinze anos. o mês era das flores e o solzinho viera dizer-lhe que se arrepiasse toda. Obedecera a pele. Sentou no balanço suspenso de uma árvore e, com o testemunho dos pássaros e de seus cantares, pôs-se a balançar-se. Lembrou de como fazia para impulsionar o corpo de modo que voasse. Balançava as tranças como se elas ainda estivessem alí. Sorria lá pra baixo como se ainda houvesse papai lhe acenado orgulhoso por um futuro que quiçá se realizasse. Olhava lá pra baixo e deixava surpreender-se ainda com tudo o que via. Surpreendia-se e batia as asas.

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