21 de julho de 2009

Um amor pra vender

Tinha cá pra mim
que agora enfim eu vivia sim um grande amor
mentira
Me atirei assim de trampolim
fui até o fim, uma amador
mentira
Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito
Exijo respeito, não sou mais um sonhador
Chego mudar de calçada
quando aparece uma flor
e dou risada de um grande amor
Passeava pelo caminho dos que já não acreditam no amor. Por esse mundo prostituto de sorte e azar. Passeava pelo caminho cor de rosa dos incrédulos quando se pensa em inocência. Passeava, o mendigo, pela estradinha dos apertos no coração. Orgulhoso de sua covardia disfarçada, passeava e ouvia a música das serenatas sem comer os bombons. O mendigo caminhava pelo passeio enquanto passeava pelo caminho, orgulhoso de todos os seus distúrbios de pesonalidade. Essa sua malemolência. Ah! essa sua inconstância de corda bamba. Seu exagero anda a pernas de pau. Sensibilidade emocional. De tão profundo, superficial. O mendigo.
Passeava pelo caminho dos que já não querem domar seus leões. Passeava pelo caminho dos que estão só e negam-se a acreditar tamanha a lista de amigos no orkut. Acorda, queridão, o mundo é seu e você é de ninguém. Deus já te esqueceu e foi ao shopi fazer compras.

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