13 de setembro de 2008

O BOM versus O BOMESMO no período de estiada típica de inverno

O BOM é ter essa liberdade de ouvir só a música que eu quero, o bom é me olhar no espelho e me sentir a mais linda e corajosa do planeta dos disponíveis pro universo. O bom é ver que a lua me escolhe sempre que está cheia... O bom é ver a maré subindo! Como é bom!
O bom é abrir a porta de manhã e sair de casa com as mãos sujas de tinta colorida e um sorriso de quem tem um mundo de possibilidades. O bom é esse sorrisinho no rosto de quem flutua em núvens e nutre segredos inimagináveis.
O bom é pensar na cor da geladeira nova e na pintura que talvez se dê na porta. Isso é bom, bom, bom. Morrer de rir de uma piadinha cruel é bom.
O bom é jogar os dados no tabuleiro do 'Jogo da Vida', escalar o Evereste e sair pra dançar um xote coladinho.
É bom de manhã molhar as plantas pensando se adota uma gata ou um cachorro numa dessas andanças por aí.
ENTRETANTO O BOM MESMO... o bom pra uma ariana... o bom de emoção, de explosão... é quando as músicas são de se rasgar o peito, o bom mesmo é ver as olheiras no espelho de quem chora e adora. O bom mesmo é nem chegar na janela recusando o chamado da Lua que é só sua. O bom mesmo é não sair de casa só pra escrever um poema de dor, não ter vontade de colocar as bananas já maduras na geladeira. Ai, isso é o maldito bom!
O bom mesmo pra rosa que brota vermelha desde o início é andar de metrô sentada no chão e ter vontade de descer na estação do estácio.
O bom de se liberar adrenalina e se sentir a louca do mundo é ler a 'Gota d'água' e brincar de Bibi.
O bom mesmo, o bom doído, o bom que satisfaz é se entorpecer acreditando que felicidade é um comercial de margarina mas, no teste de elenco, descobrir que não se tem o perfil para esse tipo de amor.
Isso é realmente (doído e) bom!

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