2 de fevereiro de 2016

A Terra, lânguida, me leva em torno do sol e eu _ mesmo que imóvel, quase que sem respirar _ sou parte inevitável desse movimento apaixonado.
Quando amanhece, vejo o sol se revelando em toda maravilha. sou eu aquele fenômeno, e por ele faço toda a poesia.
Antes de chegar a noite, o sol quer mais amor, e me leva então pelo olhar até que eu me lembre que sou também aquela despedida.



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