31 de agosto de 2015

Constança


Seu ar é aura.
É a mesma figura,
em outro ambiente,
traço diferente,
que dança o mesmo ritmo
da outra lança,
com outro par
e a tal lembrança.
É a mesma,
de coxas grossas...
e lânguida.
Mas outra mulher,
de outra esquina...
no pescoço, a mesma colônia.
Ela é só variância.
A voz é a mesma,
só que rouca,
ainda passada
da noite acordada.
A mesma mulher,
 noutra distância.
Seu nome já  é outro,
se chama Constança.


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