2 de fevereiro de 2015

Abriu o coco com alguma dificuldade, e, se deparando com aquela carne mais que branca, quase rija, sentiu na pele o milagre da vida. "Obrigada meu pai por tamanha fartura, por tanta beleza, por tanta pureza, por tal vastidão, pelo incomparável mar, pela atmosfera inspirada, por árvores encantadas, pelo ar... Obrigada meu pai por nossa morada, e ainda por cada batida de cada coração, por cada canção de cada pássaro ou artista. Obrigada, meu pai, por cada imensidão. E perdoa-nos pela degradação, ainda que saibamos o que fazemos, ainda assim, perdoa-nos. Perdoa-nos por cada gota de sangue, de destruição"

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