22 de janeiro de 2015

Um pensamento passageiro
Tem ares, por vezes, de poesia
O mesmo raciocínio
N'outras vezes, me soa tão banal...
É só o meu estado
Que passa de sensível e bêbado
Em fração de imundos segundos
Para eco prático em racional vastidão


Quem me dera, meu Pai
Perder- me eternamente e mais
Na loucura sem volta
No labirinto sem fim
Na eternidade tonta
Da música surda e instrumental
Da tonteira embriagada
Da morfina
De um ópio qualquer
Na cegueira do orgasmo apaixonado
Do mergulho silencioso lento e gelado
Do nada
Do escuro
Do mundo sensível e imaginado.

(É que a realidade me incomoda e eu queria me perder na irrealidade da poesia sem volta)



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