31 de janeiro de 2015

Se for uma casa, que seja azul e branca. Azul e branca como as dos pescadores da aldeia de Itaipu. Azul e branca como sempre, em silêncio, me atraiu. Se for uma casa, que seja azul e branca, como aquela de esquina em Paracambi, perto da calmaria do canal. Se for uma casa, que seja azul e branca como aquela imaginada, e sempre falada, pelo menino, sem que jamais tivéssemos conversado nada a respeito, nada.
Se for uma casa, o muro será branco. Portas e janelas, coloniais e azuis. Um pouco perto da praia, quem sabe? Flores, cachorro, cadeiras na varanda, brinquedos, amigos, um cigarro de maconha... as risadas e música.... As poesias.
Se for um apartamento que seja perto de um centro cultural, um teatro, um cinema... A praça do Largo do Machado, o sorvete no calor, as aulas de filosofia, ou quem sabe história da arte... Vamos depressa, hoje tem natação! E se o sofá for azul? Uma sala branca e azul, como aquelas casas de esquina, imaginadas, sempre faladas, tipo dos pescadores em Itaipu. 

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