7 de novembro de 2014


Às cinco da manhã

o silêncio é real
só a voz da pergunta
me barulha a permanência

Essa coisa de ser
alguém diferente
de sapecar n'outro rumo
para ver qual o balanço
a essa hora da loucura
ainda me ecoa

Voltar a ser igual
também zune meus ouvidos
lucidez incongruente
se perceber além do muro
e tornar fremente ao chão
que me soa tão imundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário