1 de outubro de 2014

Não precisava mesmo, nada de beijinhos e afins... São outros tempos e tal, o que vale é... O que vale mesmo? Ah sei lá né... o que vale é o que ficou... isso de agora há pouco ou... aquilo que já passou há tanto tempo quando as coisas significavam alguma... coisa.
Deixa para lá, vai, tenho as panquecas para fazer, lembra que te falei?
Olha, a gente combina assim, quando eu for, você vem e fica tudo certo entre nós então... Nada mais importa agora, quando tudo se encheu e nos esvaziamos e tal...
Olha, preciso desligar, ok? As panquecas..sabe como é... Foi bom o reencontro, o tremor nas pernas, na alma. Aquela mistura de corpos saudosos, aquele patê de lembranças, a vontade de chorar... e rir. Beijos atrasados, carinho demorado, cheiro novo do que já passou.
Por mim, podia ser assim sempre, arrebatamento eterno, morte cardíaca.
Nada desse cotidiano chato... das panquecas.


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