27 de janeiro de 2009

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O traveco havia feito o show. Uma maravilha só! Fora sequestrado pela louca que se dizia amá-lo pelo poder que tinha de tornar-se mulher. A essa altura da madrugada-quase manhã lutava contra as cordas no seu punho e contra a psicopatia da mulher tomada de amores e carregada de um passado.





Vários porquês circudam minha cabeça. É só o que sai de mim: Por que?
Quantas interrogações mais preciso remeter de mim pra ti?
Quantas infelizes perguntas amaldiçoam essa minha mente vazia de respostas!
Quem sou eu? Não me reconheço mais quando ao redor desses punhos brotam cordas desse teu amor doentio que vive em silêncio e violência.
O que sou eu pra ti? Que veneno lancei em ti para que viciasses de mim e me trouxesses pro teu mundo de fúria e maremoto?
A caça de amor, buscas mais do que doa. Faz dele tua droga contra a ausência, teu remédio contra a carência. Teu combusível, tua recarga, teu tapinha nas costas.
Do bolo, faz dele a cereja. Amor de complemento.

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