12 de dezembro de 2008

Impotente

Malditas são as crises d'o que será que eu tô fazendo?'
Persigo a cabeça do Nelson perdendo as peças do quebra-cabeça. Me perco. Apagam-se minhas luzes. Ninguém poderá analisar, nem jamais decifrar, o poema que é a mente humana. Está na hora da homeopatia! O que haverá de ser? Quais das inúmeras hipóteses da minha ignorância? O questionamento me faz viva e por isso vou morrendo. Cliques e flôres e aplausos... maldita vaidade do ator. Fotografia. EGO! Às vezes me sinto uma merda. Eee Muita Meeeerda! Perfura-se uma menina de 16 anos, sangue. Infinitamente IMpotente jamais alcançarás a dor de tamanho desespero. Jamais! Foda-se o real! Gosto mesmo é de TEATRO, por ele chuparia o fígado inteiro, o útero inteiro.Repudio tanto o superficial e me sinto como tal. Faca cravada na existência do artista. Quantos elogios! Junto uma flor pra cada palavra daquela, mas elas trazem espinhos. Presente de Deus? Não, presente do Diabo! Que Dionísio me perdoe os equívocos no seu espaço.
* para Chico Sampaio, que me deu a mão naquele sábado de dúvidas

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